O crime da 113 Sul foi um triplo homicídio ocorrido em Brasília em agosto de 2009, onde o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, sua esposa Maria Carvalho Villela e a empregada Francisca Nascimento da Silva foram mortos a facadas no apartamento onde moravam na quadra 113 Sul. As vítimas receberam mais de 70 facadas no total, e os corpos foram encontrados em estado de decomposição pela neta do casal após três dias. Inicialmente tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), as investigações concluíram que a filha do casal, a arquiteta Adriana Villela, foi apontada como mandante do crime, motivada por questões financeiras e herança. Os executores foram Leonardo Campos Alves (ex-porteiro do prédio), Paulo Cardoso Santana (sobrinho do porteiro) e Francisco Mairlon Barros, que foram presos e condenados. O caso ganhou repercussão pela brutalidade do crime e pelas irregularidades na investigação, incluindo má conduta policial e anulação recente de condenações pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Adriana Villela teve sua condenação anulada em 2025 e aguarda novo julgamento, enquanto os executores permanecem presos. O crime inspirou um documentário e segue sendo tema polêmico no meio jurídico e social. Portanto, o crime da 113 Sul foi um assassinato triplo cometido em 2009, marcado por reviravoltas judiciais e suspeitas de falhas nas investigações.
