fim do império romano do ocidente

fim do império romano do ocidente

1 month ago 12
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O fim do Império Romano do Ocidente é tradicionalmente datado em 4 de setembro de 476 d.C., quando o chefe militar germânico Odoacro depôs o último imperador romano ocidental, Rômulo Augusto. A deposição marcou o colapso do poder efetivo do Império Romano do Ocidente, apesar de que, na prática, o título imperial já tinha pouco poder real há muito tempo antes disso. Esse evento é considerado pela historiografia como o fim da Antiguidade e o início da Idade Média na Europa. O Império Romano do Ocidente passou por um longo processo de declínio, caracterizado por crises políticas, econômicas e militares, junto com invasões constantes de tribos bárbaras, como os visigodos e ostrogodos. O poder político e militar do império estava significativamente enfraquecido, e seu território foi se fragmentando em diversas comunidades políticas governadas por monarquias bárbaras. A fusão das culturas romana e germânica abriu caminho para a formação das futuras nações europeias ocidentais. Com o fim do Império Romano, a Europa ocidental entrou em uma nova realidade política e econômica, com a ruralização da economia, declínio das cidades, e ascensão do feudalismo. Resumos dos pontos principais:

  • O fim ocorreu em 476 d.C. com a deposição de Rômulo Augusto por Odoacro.
  • O império já estava enfraquecido por crises internas, invasões bárbaras e perda de controle territorial.
  • O evento simboliza a transição da Antiguidade para a Idade Média.
  • A economia e a organização social sofreram transformações profundas, dando lugar ao feudalismo e à divisão da Europa em várias unidades políticas.
  • A Igreja Católica teve papel unificador na Europa pós-império.
  • O legado romano persistiu, especialmente em direito, arquitetura e línguas românicas.

Este processo é mais visto como uma transformação do que uma queda abrupta, pois a autoridade romana já estava bastante reduzida antes do episódio de 476 d.C.

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