Osteopenia é uma condição caracterizada pela perda gradual de massa óssea, que torna os ossos mais fracos e aumenta o risco de fraturas, representando um estágio inicial antes da osteoporose. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela é diagnosticada quando a densidade mineral óssea está entre -1,0 e -2,5 desvios padrão (T-score) em exames como a densitometria óssea. Essa condição afeta mais mulheres após a menopausa, mas pode ocorrer em qualquer idade devido a fatores como envelhecimento natural, desequilíbrio entre formação e reabsorção óssea.

Causas Principais

A osteopenia surge principalmente pelo desequilíbrio no processo de renovação óssea, envolvendo células como osteoblastos (que formam osso novo), osteócitos (que regulam minerais) e osteoclastos (que reabsorvem osso antigo). Fatores de risco incluem baixa ingestão de cálcio e vitamina D, sedentarismo, tabagismo, uso prolongado de corticoides e predisposição genética. Até os 30 anos, os ossos se regeneram de forma acelerada, mas após isso, a perda pode se intensificar sem intervenções.

Sintomas e Diagnóstico

Geralmente, a osteopenia é assintomática e "silenciosa", só sendo detectada por exames como a densitometria óssea, recomendada para mulheres pós-menopausa e homens acima de 60 anos. Em casos avançados, pode causar dores ósseas, deformidades ou fraturas espontâneas. Diferencia-se da osteoporose, que é uma doença mais grave com perda superior a 30% da massa óssea e maior fragilidade.

Prevenção e Tratamento

Para prevenir a progressão, adote uma dieta rica em cálcio (leite, vegetais verdes) e vitamina D, pratique exercícios de impacto como caminhada ou musculação, e evite tabagismo. O tratamento inclui suplementos, medicamentos como bifosfonatos em casos de risco alto, e monitoramento regular. Consulte um médico para avaliação personalizada, pois a osteopenia não tratada eleva em até 3 vezes o risco de fraturas.